Papo de Mãe – junho 29 2021

5 situações de risco de sufocação e como evitá-las

As sufocações causam 77% das mortes por acidentes entre crianças menores de um ano de idade

 

É bem comum crianças pequenas levarem tudo o que pegam à boca, não é? Este é um comportamento que faz parte de uma fase do desenvolvimento infantil na qual meninos e meninas experienciam o mundo pela boca. No entanto, é preciso muita atenção para evitar casos acidentais de sufocação e assim garantirmos a proteção infantil.

Para ter uma dimensão do tamanho do perigo, 77% das mortes por acidentes entre crianças menores de um ano de idade acontecem devido às sufocações. Felizmente, a maioria desses acidentes pode ser evitada por meio de ações comprovadas de prevenção.

Vamos conhecer algumas situações de riscos e o que fazer para prevenir a sufocação?

  1. Na alimentação: corte os alimentos em pedaços bem pequenos, ensine as crianças a comer sentada, com a boca fechada e a mastigar bem e com calma; e não dê alimentos redondos e duros, como uva, pipoca, cenoura crua, amendoim e outras castanhas. 
  2. Com brinquedos: escolha opções adequadas para cada idade e que tenham o selo do Inmetro, observe regularmente se alguma parte pequena pode soltar, se existem pontas afiadas ou arestas e também evite balões de látex (bexigas). 
  3. Em casa: armazene sacolas plásticas longe do alcance do bebê e mantenha o piso livre de objetos pequenos, como botões e moedas. 
  4. Na hora de dormir: o bebê deve ser colocado de barriga para cima, em colchão firme e bem preso ao berço. Lembre-se de remover todos os objetos quando ele estiver dormindo.
  5. No carro: não deixe as crianças sozinhas dentro do carro, mesmo com o vidro levemente aberto; sempre tranque as portas e o porta-malas do veículo. Especialmente em casa, mantendo as chaves e controles automáticos do carro fora do alcance das crianças.

 

*Artigo escrito por Erika Tonelli, coordenadora geral do Instituto Bem Cuidar, braço de conhecimento da Aldeias Infantis SOS Brasil e responsável pela continuidade do legado da ONG Criança Segura.

 

Matéria publicada no Papo de Mãe

 

 

Matéria publicada pelo R7