outubro 15 2025
Aldeias Infantis SOS leva experiência humanitária do Brasil para Cabo Verde
Após tempestade tropical no arquipélago africano, Organização compartilha aprendizados acumulados em ações de emergência no Brasil
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A Aldeias Infantis SOS está levando a experiência brasileira em respostas humanitárias para Cabo Verde, em apoio à população da Ilha de São Vicente, duramente atingida por uma tempestade tropical que deixou vítimas e centenas de desabrigados.
A missão marca um novo passo na cooperação entre os países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e tem como objetivo compartilhar metodologias e boas práticas construídas no Brasil, fortalecendo a resposta à emergência climática que atingiu o arquipélago africano.
Experiência brasileira inspira ação internacional
Nos últimos anos, a Aldeias Infantis SOS no Brasil consolidou uma atuação reconhecida em contextos de crise humanitária, especialmente durante o desastre ambiental ocorrido em Porto Alegre (RS) em 2024. Essa experiência foi fundamental para que a equipe brasileira fosse convidada a contribuir com a missão em Cabo Verde.
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A Coordenadora Técnica do Projeto de Ação Humanitária no Rio Grande do Sul, Roberta Botezine, viajou até o país africano para atuar junto às equipes locais na implementação de ações emergenciais.
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“Quando falamos de emergências climáticas, percebemos que a natureza pode ser implacável com todos, mas seus efeitos são ainda mais graves para famílias que já convivem com vulnerabilidades sociais, como falta de renda, insegurança alimentar e moradia precária. É sobretudo para essas famílias que vamos levar os aprendizados acumulados aqui no Brasil para enfrentar os desafios que temos em Cabo Verde”, afirma a especialista.
Histórico de atuação humanitária no Brasil
Aqui no país, a trajetória da Aldeias Infantis SOS inclui uma série de respostas a crises climáticas e humanitárias em diferentes regiões:
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2024: atuação histórica nas enchentes do Rio Grande do Sul, beneficiando mais de 18 mil pessoas e distribuindo 105 toneladas de suprimentos, além de oferecer apoio psicossocial e atividades educativas.
Além disso, desde 2018, o programa Brasil Sem Fronteiras já acolheu mais de 5 mil migrantes, entre venezuelanos e afegãos, em parceria com a ACNUR, garantindo moradia, regularização de documentos e acesso a serviços básicos.
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