maio 23 2024
Equipe de apoio é enviada ao Rio Grande do Sul
Oito profissionais da Aldeias Infantis SOS foram enviados a Porto Alegre para prestar apoio a equipe da unidade na capital gaúcha
Com a catástrofe climática ocorrida no Rio Grande do Sul, a Aldeias Infantis SOS enviou nesta quarta-feira (22), um grupo de oito profissionais para apoiar as equipes da unidade da capital gaúcha. A Organização atua na localidade há 57 anos e, atualmente, oferece os serviços de acolhimento, voltado para crianças e adolescentes afastadas do vínculo familiar, e Fortalecimento Familiar, um trabalho preventivo que consiste em identificar pontos sensíveis do dia a dia das famílias em situação vulnerável.
Além deste grupo, há 10 dias outros dois gestores estratégicos da Organização chegaram à Porto Alegre para colaborar na gestão das operações, que irão viabilizar a ação humanitária que a Aldeias Infantis SOS tem implementado no município e que beneficiará centenas de famílias. Trata-se de Alex Thomazi, que está gerenciando a ação de emergência na região, e Sérgio Marques, sub-gestor nacional, responsável pelas articulações das parcerias com o Governo.
“Estamos apoiando os serviços existentes para superar essas dificuldades da melhor forma possível, mas preparando nossa estrutura e toda a nossa base para retomar o processo de apoio na reconstrução das famílias e da sociedade. Já estamos com tratativas com as autoridades em todas as esferas políticas (Federal, Estadual e Municipal) para que possamos agir de forma coordenada assim que for possível retornar aos locais”, garante Alex Thomazi.
Desde o dia 4 de maio, a estrutura da Aldeias Infantis SOS instalada no bairro Sarandi, um dos mais atingidos pelas cheias, está inacessível. O nível das águas diminuiu nos últimos dias, mas ainda é inviável retomar às operações no local e contabilizar os prejuízos. Por conta disso, as equipes seguem cuidando das crianças e adolescentes em um local seguro e provisório.
Com o apoio que embarcou rumo à Porto Alegre, a Organização contará com outras mães sociais (cuidadoras residentes) que se somam às demais que já estavam atuando diuturnamente no cuidado e proteção das 32 crianças transferidas no último dia 4. O grupo é formado ainda por outros técnicos, como assistentes sociais e psicólogos, que realizarão um diagnóstico para determinar a estratégia de atuação da Aldeias Infantis SOS na região.
“Há um acompanhamento constante do time assistencial com todos que estão sob os nossos cuidados. As mães sociais dialogam com as crianças sobre os últimos acontecimentos e promovem brincadeiras para distraí-las. É o começo de uma longa jornada humanitária que deve durar meses”, resume Thomazi.
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