junho 30 2024

Aldeias Infantis SOS em Porto Alegre apoia mutirão de serviços para comunidade afetada pelas enchentes no Rio Grande do Sul

O evento de iniciativa da Defensoria Pública do Estado
reuniu diversos serviços essenciais à comunidade. 

 

 

Uma das missões da Aldeias Infantis SOS, organização que lidera o maior movimento de cuidado do mundo, é trabalhar ativamente nas ações humanitárias após catástrofes como a que atingiu o Estado do Rio Grande do Sul. Além das ações de resposta imediatas, a organização está em mobilização para os cuidados a longo prazo para que as comunidades possam se reestruturar de forma digna e com qualidade de vida.  

Colaborando com esse propósito, a Aldeias Infantis SOS, em conjunto com a Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (FAUFRGS), realizou o Mutirão da DPE, uma iniciativa da Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul, na Vila Asa Branca, no bairro Sarandi. A comunidade da região, um dos maiores bairros da capital gaúcha, foi fortemente atingida pelas enchentes e após dois meses da tragédia climática, segue necessitando de apoio para recomeçar.  

O objetivo do evento foi levar serviços essenciais aos moradores como orientação jurídica, regularização de documentos, assistência social, projeto de mobiliário pela FAUFRGS, cadastramento para vagas no mercado de trabalho, registro unificado para acesso aos benefícios federais, cadastro no CAD Único, justiça itinerante, com presença de um juiz do Tribunal de Justiça estadual, para decisões imediatas de demandas urgentes, CEEE Equatorial para cadastro na tarifa social e emissão de segundas vias para comprovante de residência, além de presença de representantes do ACNUR (Alto Comissariado da ONU para Refugiados) para atendimento às famílias de migrantes e em situação de refúgio.  

 

 

A Defensoria Pública do Estado quer propiciar a garantia de direitos da população para organizar a retomada à normalidade, auxiliar no retorno seguro às casas, com articulação junto a prefeitura municipal para limpeza das ruas e reorganização da comunidade em geral, como relata Larissa Rocha Ferreira Caon, defensora pública do Estado e uma das organizadoras do evento. 

Além de levar serviços de utilidade pública, o básico para qualquer cidadão viver e ser reconhecido, o Mutirão também deu espaço para as pessoas serem ouvidas, mostrar que elas fazem parte da cidade.  “É uma situação bastante importante porque tem muitas pessoas da comunidade que estão perdidas, então essa ação da Defensoria Pública, junto da Aldeias Infantis SOS e de outros órgãos, vai auxiliar e muito na vida deles como um todo. Eu estou achando um máximo tudo que está acontecendo hoje aqui. A gente está num recomeço de vida, então esse auxílio aqui que os órgãos estão nos dando é de grande valia, relata, emocionada, Aline Tavares Marques, uma das líderes da comunidade, moradora da Vila Asa Branca há 37 anos.  

Apoiar e cuidar de uma comunidade em reconstrução depois de passar por desastres como o vivido no Estado gaúcho vai além de atender a respostas imediatas com doações de suprimentos para sobrevivência, é preciso fazer mais, ações como essa corroboram com a atuação de segunda onda da Organização, que permanece ativa nas comunidades por longos períodos para fortalecer e acompanhar o dia a dia das famílias após o retorno para suas casas. 

 

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