Jovens SOS participam da Virada Sustentável

Elas abordaram política de gênero, projetos para a juventude e empregabilidade.

Nos últimos tempos, empresas têm buscado desenvolver iniciativas em gestão de pessoas para fomentar a equidade entre gêneros, etnias e necessidades especiais. E, para isso, contam com o apoio de organizações da sociedade civil e movimento sociais, considerados núcleos de inteligência social.  

Um exemplo disso são as jovens Ariel Vieira e Rafaela Bebiano, que foram porta-vozes de políticas de gênero e projetos para a juventude, durante um dos painéis Virada Sustentável, em São Paulo, realizado entre os dias 23 e 16 de agosto.

Ambas foram participantes do programa global da SOS para empreendedorismo juvenil, o YouthCan!, realizado na cidade de Lorena (SP)em parceria com a multinacional ThyssenKrupp.  O projeto estimula a empregabilidade, protagonismo e livre iniciativa de jovens, por meio de voluntario corporativo.  

A integrante do Conselho Municipal de Juventude de Lorena, Ariel Vieira, acredita que ter participado do programa Youth Can!, mudou bastante sua perspectiva de vida e passou a olhar também para a sociedade em que vive. “Fui aluna da iniciativa da SOS e da Thyssenkrupp e como no final do curso tivemos que entregar um trabalho de conclusão, então eu e a Rafa escrevemos e apresentamos sobre o desenvolvimento de um programa de inserção de pessoas trans, transgêneros e travestis no mercado de trabalho”.

O gerente regional de elevadores da Thyssenkrupp, Adriano Frank afirma que realizar esse trabalho é um desafio gratificante. “A nossa empresa junto com a SOS realizou algo grandioso. Trabalhar com jovens e poder compartilhar um pouco de nós como empresa, até mesmo ensinando com aulas teóricas, como posicionamento em uma entrevista de trabalho, montar um currículo e técnicas de mecânica. Para nós alimentar um pouco de esperança na vida desses jovens foi um trabalho bem ímpar.”

De acordo com a jovem cantora pop, Rafaela Bebiano, não foi apenas o curso que a ajudou a impulsionar sua carreira. “A SOS nos ajudou por conta de todo o nosso protagonismo, nós fomos vistas por eles e passaram a nos orientar. Por exemplo, abriu um edital recentemente e enviamos esse projeto para Harvard, não passamos, mas isso não nos desanimou, pelo contrário, só nos encorajou a querer continuar”, crê.

Segundo o educador social da SOS Lorena, Carlos Aurélio, o protagonismos das duas jovens na Virada Sustentável foi essencial para ajudar empresas a gerar mais oportunidades à população LGBTIAQ+. “Acredito que esse tipo de debate deveria acontecer mais e mais para ajudar a abrir as portas.”

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