Carta pede políticas para igualdade de gênero a presidenciáveis

O compromisso com as meninas e a igualdade de gênero é essencial para a justiça social

 

A Rede Meninas e Igualdade de Gênero é uma expressão do movimento social de âmbito nacional, organizada horizontalmente, apartidária, que se constitui como espaço autônomo de articulação, antimachista, antirracista, não lgbtqifóbica, com foco na promoção da igualdade de gênero no Brasil e que promove, especialmente, os direitos das meninas e a sua participação ativa nos processos de mudança para a construção de uma sociedade livre de violências, discriminações e desigualdades.

É esta rede que lança, esta semana, uma carta às e aos presidenciáveis em que exige o engajamento das candidatas e dos candidatos à presidência com a promoção dos direitos das meninas e da igualdade de gênero.
 

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De acordo com o ranking elaborado pelo Fórum Econômico Mundial, que avalia a igualdade de gênero, o Brasil ocupa a 90ª posição entre os 144 países avaliados, sendo empoderamento político o indicador em que o país apresenta a pior posição. Ainda, a renda média das mulheres no Brasil corresponde a 58% da recebida pelo homem e a média salarial anual em 2017 é estimada em US$ 11.132 (R$ 36.330) para mulheres e US$ 19.260 (R$ 62.860) para homens.

Participam da rede as organizações: ACMUN, Aldeias Infantis SOS Brasil, Amigos do Guri, Childhood Brasil, Canal Futura, Campanha Nacional pelo Direito a Educação, Engajamundo, Força Menina, Fundação Abrinq, Girls Rock Camp Brasil, INDICA, Instituto Alana, Instituto da Infância, Instituto Esporte Mais, Instituto Promundo, Minas Programam, Plan International Brasil, Roda Livre, Rebeca Tainá-Ativista cigana, Visão Mundial.