dezembro 7 2023

Aldeias Infantis SOS recebe Selo de Direitos Humanos e Diversidade

Organização é condecorada pelo segundo ano consecutivo pelo trabalho com as famílias migrantes 

 

Renata França e Marcel Seco, representantes da Aldeias Infantis SOS, receberam o prêmio

 

Nesta terça-feira (5), a Prefeitura de São Paulo realizou no SESC Pinheiros, a entrega da sexta edição do Selo de Direitos Humanos e Diversidade. Neste ano, foram premiadas 322 iniciativas realizadas por empresas e organizações da sociedade civil em defesa e promoção desses valores. Dentre elas, a Aldeias Infantis SOS foi reconhecida pelo segundo ano consecutivo pelo trabalho de acolhimento às famílias migrantes da Venezuela e do Afeganistão.  

Programa Brasil Sem Fronteiras, desenvolvido pela Organização em parceria com o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados, teve início em 2018 para apoiar os migrantes venezuelanos, e foi ampliado em setembro de 2022, com a chegada das primeiras famílias afegãs no país. Desde então, mais de 4,4 mil pessoas, totalizando 1,2 mil famílias, encontraram refúgio e apoio. Os venezuelanos se encontram nas cidades de Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre, enquanto os afegãos estão acolhidos em Poá (SP).     

"A conquista do Selo dos Direitos Humanos e da Diversidade pelo segundo ano consecutivo ratifica o cuidado humanizado e individualizado que a Aldeias Infantis SOS oferece às famílias de refugiados venezuelanos e afegãos. Aqui, além do suporte com a moradia e alimentação, as pessoas recebem auxílio para ingressar nas políticas públicas de assistência social, de educação e saúde", destaca Sérgio Marques, sub-gestor nacional e responsável pela área de advocacy da Organização. 

O programa oferece suporte aos migrantes com moradia adequada e alimentação e contam com acesso a serviços de assistência social, saúde, educação, documentação, trabalho e renda, atualização da carteira de vacinação, aulas de português, validação de diplomas entre outros buscando facilitar a integração na sociedade brasileira e no mercado de trabalho, para garantir os direitos daqueles que deixaram seus países em busca de segurança e dignidade.

Ao todo, foram 18 iniciativas reconhecidas dentro da categoria “Pessoas Migrantes”, umas das 12 que compõem o prêmio.  

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