Um ano de solidariedade: Aldeias Infantis SOS e ACNUR acolhem refugiados afegãos em São Paulo

Setembro marca o primeiro aniversário da ampliação
do Programa Brasil sem Fronteiras

Foto: ACNUR/MiguelPachioni. 

No próximo sábado, 23 de setembro, a Aldeias Infantis SOS e o ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados) comemoram um marco significativo em sua missão humanitária no Brasil. Há exatamente um ano, as organizações ampliaram a parceria do Programa Brasil Sem Fronteiras para atender as famílias afegãs que, devido à crise humanitária no Afeganistão, buscam refúgio em São Paulo (SP). Inicialmente, foram abertas 60 vagas para os refugiados afegãos no Centro de Acolhida e Integração, na cidade de Poá, município da grande São Paulo. Em junho, este número foi ampliado para mais 30, totalizando 90 vagas. Durante este ano, foram acolhidos 220 refugiados afegãos, que representam 43 famílias. 

O Programa Brasil Sem Fronteiras, desenvolvido pela Aldeias Infantis SOS, teve início em 2018 para apoiar os migrantes venezuelanos, e foi ampliado em setembro de 2022, com a chegada das primeiras famílias afegãs no país. Desde então, mais de 4,4 mil pessoas, totalizando 1,2 mil famílias, encontraram refúgio e apoio nas unidades da Organização. Os venezuelanos se encontram nas cidades de Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre, enquanto os afegãos estão acolhidos em Poá (SP).   

​Foto: ACNUR/MiguelPachioni. 

O programa oferece suporte aos migrantes com moradia adequada e alimentação e contam com acesso a serviços de assistência social, saúde, educação, documentação, trabalho e renda, atualização da carteira de vacinação, aulas de português, validação de diplomas entre outros buscando facilitar a integração na sociedade brasileira e no mercado de trabalho, para garantir os direitos daqueles que deixaram seus países em busca de segurança e dignidade. 

O marco de um ano é muito representativo para a Aldeias Infantis SOS e para o ACNUR, que permanecerão trabalhando juntos para levar o suporte necessário para que as famílias migrantes vivam com dignidade em um momento tão vulnerável de suas jornadas. 

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